quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Pensamento alentejano

Num curto momento, olhos postos para lá do horizonte e um longo suspiro, pensativo... Quando, de repente, acordo do meu sonho momentâneo e dirijo o olhar para uma folha afixada na parede, onde alguém escreveu:
"Não deixes que nada te desanime, pois até mesmo um pontapé na bunda te empurra para a frente."
Mais uma, que aprendo com estes compadres alentejanos! O Alentejo convida à introspecção. E a introspecção convida à sabedoria.
Sábias palavras, aquelas.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009


terça-feira, 10 de novembro de 2009

25 primaveras num dia de Outono

O meu gajo faz anos hoje. 25 anos. Funfundzwanzig como aprendemos, há uns dias, na aula de alemão, que temos juntos aos sábados.
Telefono para casa dele e dizem-me que ainda não chegou. De fundo, consigo ouvir vozes a cantar, felizes. É a minha sobrinha e a minha cunhada. Noto que o ambiente é de festa. Só ele não está. E eu. Nós dois. Duas cartas fora do baralho, duas meias que estão perdidas e que não "casam" com mais nenhuma, duas almas avulso. Nós dois, faltamos. Ou antes: "faltamo-nos". E contra isso, nada. A distância é uma merda. Ponto final.
E que não me venham com romantismos baratos, afirmando que um telefonema é tão aconchegante, que só a voz daquele lado já basta para nos sentirmos bem, porque um telefone não nos abraça quando precisamos, não nos limpa as lágrimas quando choramos, não nos faz uma canja de galinha quando estamos com gripe, não nos segura na cabeça enquanto vomitamos, nem nos vai buscar uma manta para nos tapar se adormecemos no sofá e faz frio. E também não janta connosco num dia como este.

E neste dia em que era suposto estar aí, mas estou aqui e em que tu ainda nem sequer estás em casa, volto a cravar os meus olhos no nada, no absurdo da realidade e no ridículo de mim, da prenda embrulhada e pousada em cima da mesa, que não te poderei dar, e do meu prato de sopa, servido quase frio - neste dia que é de festa...

Hoje, como em tantos outros dias dos últimos anos, estou sózinha. E que ninguém me diga o contrário.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Telegrama

Boa noite todos. Ainda viva por aqui. Muito trabalho, pouco tempo. Azáfama de Santiago Cacém mata-me! Volto próximos tempos para mais novidades.

Over. Escuto.