Enjoo. Náusea profunda, mas silenciosa, inteira num olhar calmo, pousado em nada, pousado sempre na mesma coisa.
Enjoo. Da paz, do silêncio, do sol. Da beleza e da ordem, que existem, apesar de mim.
Enjoo. Dos passos solitários, um a seguir ao outro, sempre com a mesma cadência, mude o soalho, mude o sítio.
Enjoo. Da respiração, acto contínuo; do ar que entra e sai, entra e sai do corpo e fica tudo igual. E quando às vezes um suspiro, enjoo do suspirar atirado ao ar.
Enjoo. “Está tudo bem?”, “Vai-se andando.” “Benzinho.”, “Pois é, tem de ser.” Vai-se andando. Benzinho. Tem de ser. Brandos costumes. E encolhem-se os ombros. Enjoo.
Enjoo. Da resignação, da conformidade com tudo e com todos, um leve suspiro e um encolher de ombros como manifestações únicas de uma vontade contrária a uma vontade maior.
Enjoo. De todas as vontades serem maiores que a minha. De não haver revolução, cá dentro; nem um levantar último da espada.
Enjoo. Da paz, do silêncio, do sol. Da beleza e da ordem, que existem, apesar de mim.
Enjoo. Dos passos solitários, um a seguir ao outro, sempre com a mesma cadência, mude o soalho, mude o sítio.
Enjoo. Da respiração, acto contínuo; do ar que entra e sai, entra e sai do corpo e fica tudo igual. E quando às vezes um suspiro, enjoo do suspirar atirado ao ar.
Enjoo. “Está tudo bem?”, “Vai-se andando.” “Benzinho.”, “Pois é, tem de ser.” Vai-se andando. Benzinho. Tem de ser. Brandos costumes. E encolhem-se os ombros. Enjoo.
Enjoo. Da resignação, da conformidade com tudo e com todos, um leve suspiro e um encolher de ombros como manifestações únicas de uma vontade contrária a uma vontade maior.
Enjoo. De todas as vontades serem maiores que a minha. De não haver revolução, cá dentro; nem um levantar último da espada.
Enjoo. De me ter entregue.
Entreguei-me.
Entreguei-me.