domingo, 28 de fevereiro de 2010

É só impressão minha ou este anúncio é mesmo muito mau?


Bom, fica no ouvido, embora não seja pelos melhores motivos...

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Era uma linda esferográfica azul

Imagine-se o seguinte cenário: reunião importante com oito pessoas em torno de uma mesa oval. Trocam-se ideias, pensa-se alto, analisam-se números. De repente, é preciso fazer uma conta. Prontifico-me de imediato: retiro a tampa da esferográfica, aponto valores no caderno, enquanto utilizo o Excel. Tapo a esferográfica, pouso-a e ela rola até ao centro da mesa.
As contas que faço, têm resultados que dão que pensar. De repente, outra pessoa que se encontra do outro lado da mesa pega distraidamente na minha esferográfica, retira-lhe a tampa e regista mais alguns dados no caderno. Damos-lhe atenção, enquanto o faz.
Comentam-se os valores. A pessoa continua com a minha esferográfica na mão. Bate com a minha esferográfica na folha de papel. Fala. Ajeita o cabelo com a minha esferográfica. Acaba. Pousa a esferográfica, tapada, na mesa. Observo-a. Mas quando lhe lanço a mão, alguém a alcança primeiro. Observamos a tela onde o retroprojector vai mostrando o ficheiro de compilação de dados económicos. Coloca-se uma questão. Todos pensamos. De repente, tenho uma ideia. E lanço-me na argumentação e defesa da mesma. Enquanto falo, a pessoa, sentada ao meu lado, que detém agora a minha esferográfica, parece interessada. Pensa. E é então que acontece: a minha esferográfica, a mesmíssima com que escrevi belos textos e fiz os meus exames "sehr gut" de alemão, é levada à boca, sendo mordida e lambuzada várias vezes. Grito horrorizada, em silêncio: Não! Mas impotente, não posso fazer nada. Nada!
Resta-me observar aquele triste espectáculo e pronto... continuar com a minha linha de raciocínio. Pelo menos, para ver se não se perde tudo.

Operação Tolerância Zero


Zero doces. Zero gorduras.

Faltam dois meses para o casamento da minha querida Ana. Eu vou ser madrinha. E ainda me faltam perder três quilos.

No mínimo.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Amiga X:
Ai pah, tu nem sabes! Ando aí com umas coisas, se tu soubesses... Tenho mesmo de te contar. Eu sei que posso confiar em ti; tu ouves tudo e não abres a boca.
Lovely Rita:
Estás à vontade. Eu não conto a ninguém. Às vezes, tenho é o hábito de ir desabafar para o meu blog...
Amiga X:
(Sem pronunciar uma palavra, fita-me nos olhos, petrificada).
Lovely Rita:
(Tentando manter-se séria... Mas sem sucesso!) BUUUUAAAAH!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Directamente do meu imaginário para a vida real...

Aqui passei eu os últimos dias.... Directamente do meu imaginário para a vida real, senhoras e senhores, a Quinta da Fata, em Nelas.











E a Serra da Estrela. Coberta de neve, com 10ºC negativos e cheia de gente. Linda, como ela mesma!
Não houve "Snowboarding", mas houve "Trenóing". O Snowboard fica para a próxima.


Desta vez foi só uma amostrinha.
Para repetir.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Frase do dia

"O jeito que tu tens para esgrimir a caneta (...)"

Para o (meu) André

PARABÉNS! Parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns, parabéns!

Eu sempre acreditei em ti, sabes disso!

E também sempre disse que só me casava com um engenheiro! :P

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Vantagens de ter o Meo

A magia do Meo é que momentos como este:

podem ser vistos e revistos na televisão vezes e vezes sem fim!
Sem dúvida o grande momento da noite, com o Super-Manzarra também a não desiludir (embora já não tenha ido a tempo de apanhar o Pedro Abrunhosa do chão).
Muito bom!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Adoro este spot publicitário

Adoro este spot publicitário (concebido pela agência Young&Rubicam para a Repsol. Já data de 2008 e por muitos foi apontado como melhor anúncio do ano. (Em Portugal, não chegou a passar.)

Aqui, parte da tradução:

Inventámos a roda, descubrimos o fogo, chegámos à lua, fizemos o pão e o sal. Inventámos os carros, as motos, os zeros e uns, os abraços e o abecedário. Inventámos os barcos, o calor no Inverno, a imprensa, a ciência... e a ficção. Inventámos a internet, a rádio, o telefone, as vacinas e a Novena. (...)
Se fomos capazes de tudo isso, como é possível que não sejamos capazes de proteger o que temos de mais importante?

Vale a pena (re)ver.



Porque os engenheiros químicos também se preocupam com o ambiente...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Mulheres desenrascadas

Hoje apetece-me escrever um texto inflamado sobre as mulheres que são como eu, ou seja, mulheres desenrascadas.
Isto porque quando vinha a conduzir para casa, o vidro do lado do pendura, caiu, sem mais nem porquê, razão pela qual vim com os cabelos ao vento, durante todo o trajecto. O que vale é que até é Verão e tudo e está tanto calor que levar com vento frio é mesmo aquilo que apetece!
Estacionei o carro, de vidro (obviamente) aberto, e fiquei sentada uns bons cinco minutos a pensar no próximo passo a dar. É certo que o carro estava na garagem, mas como seria no dia seguinte, quando fosse para o trabalho? Não podia deixar o vidro assim. Ainda não tinha lanchado e tive o discernimento de pensar: "Isto o melhor é ir lanchar e depois pensar no assunto." (Reparem só no estilo calmo e sensato, que nada tem a ver com as histerias normalmente atribuídas a mulheres em pânico).
Lanchei calmamente, mas sempre com o cérebro bastante activo. Quando acabei, fui à casa-de-banho, recolhendo a pinça que normalmente serve para arranjar as sobrancelhas e o alicate de arranjar as mãos. Não, não sou assim tão parva que não me tenha previamente lembrado de um alicate de pontas, mas à falta de melhor, utilizei os utensilios de beleza de que dispunha. É claro que me lembrei também de levar um pano, para que não houvesse contacto directo entre o vidro e a pinça ou o alicate, de modo a não o riscar. E lá fui eu. Com serenidade e grande estilo lá tirei o casaco, pousando-o em cima do banco e acendi a luz do interior do carro, procedendo de imediato à operação de resgate do vidro. Dois minutos depois, o vidro estava na minha mão e pude recolocá-lo no seu sítio - onde ficará até que eu leve o carro à oficina. Tranquei o carro, pus as "ferramentas" no bolso, agarrei no casaco com um dedo e atirei-o para as costas, enquanto abanava o rabo e saía do local da cena repetindo para mim mesma: "missão cumprida". Pena tive de não haver audiência, em especial masculina. (Como eu adoro quando dois ou três velhotes, sem melhor ocupação, ficam à espera que o embate se dê, sempre que vou estacionar em qualquer sítio das redondezas e eu estaciono à primeira, com a maior classe do mundo!).
Portanto aqui está: mais uma para a minha listagem. Eu arranjo o meu carro, eu mudo um pneu se disso houver necessidade, eu arranjo o meu esquentador sózinha, eu monto os meus móveis e sustento uma casa... A única coisa assim de maior que me está a ocorrer que eu não faço é ficar agarrada às partes a choramingar se levar uma bolada em certo sítio, mas isso, que eu me recorde, não é essencial para nada, pois não?
Bom, mas para acabar partilho convosco a minha ideia de que a culpa de muitas vezes os homens não nos verem como iguais é das próprias mulheres: em primeiro lugar, o elemento que tradicionalmente se ocupa da educação (tantas vezes machista) é a mãe e depois há que convir que há para aí muita "dondoca" que nem sequer sabe pôr gasolina no carro sózinha - fazendo jus ao que os ilustres cavalheiros pensam de todas nós. Além disso, argumentos machistas são, regra geral, bem recebidos por outros homens, uma vez que têm o grande poder de assim, de rajada, afastar mais de 50% da concorrência (note-se que há mais mulheres no mundo do que homens) - que, se sabe, é por norma mais letrada, mais organizada, mais empática e visualmente mais atractiva. Espertinhos eles, hein?!
E que se acabe de uma vez com a bandeira da "força física", porque hoje em dia as palavras de ordem são mais "jeito" e "inteligência" do que "força". A Era do Homem das Cavernas ficou lá para trás no Paleolítico!
E assim acabo.
Pensem nisto.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Quando eu sou outra vez pequenina


Pessoas há a quem dou o endereço do meu blog, sem esperar que alguma vez o venham visitar. Dou-o, como uma menina pequenina, que no dia da festa da escola se vai vestir de bailarina e pede a quem gosta e admira - pais, amigos, ... - que a venha ver, porque sabe que será o momento em que estará mais bonita que nunca. E é assim que quer que a recordem. Isto porque normalmente ando aos tropeções, joelhos esfolados de tanto cair, acertando uma e errando duas, mas se há coisa de que tenho a certeza, é que (ainda) sei escrever. Se escrever é pôr por palavras o que nos vai na alma.

Serve este blog para dar "Rita" a quem, porventura, dela tenha saudades. E também para tornar a vida da Rita mais animada. E (muitas) mais pretensões não tenho. Por isso hoje, quando alguém de quem gosto muito, a quem dei o endereço deste sítio - sem esperar realmente que aqui alguma vez viesse -, me disse: "olha, fui ao teu blog", corei como um tomate e só pude responder: "mmm"... Enquanto engolia em seco.

Sobre a utilidade do Facebook

O Facebook evita cenas parvas e embaraçosas como aquela que eu fiz, quando no meu 10º ano fui ter com uma rapariga de outra turma e lhe disse: "aaaaaaaaaaaa...Olá, lembras-te de mim?! Andámos juntas na catequese, lembras-te? Tinhamos 6 anos e dávamo-nos super bem." E a rapariga ficou estupefacta a olhar para mim e a partir desse dia, começou a dizer-me "olá", enquanto fugia escada abaixo, com medo. Era a Lígia. Eu lembrava-me dela...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Impossible is nothing

Ressuscitei A vaca tem seis lados (ou a vaca ao lado, como diz a minha amiga Catarina). Nada que uma boa provocação não faça!

Conversas parvas que se podem ter perto da 1h da manhã

(Sobre a saída do Carlos, do Ídolos)

Eu:
- Vais ver que este rapaz ainda vai ser aproveitado para fazer vozes de desenhos animados.

Ele:
- Só se for de "Pedro Corneta".

Eu, pensativa:
- Ou de "Urso Timóteo"...

Ele:
- "Urso Timóteo???" Bem, esse não sei quem é; o gajo é parecido é com o "Leão do Timotei".

Dois: Risos parvos e muito sono.