Ooohh… Acabou a quadra natalícia.
De volta ao mundo real: buzinar nas estradas, tentar furar as filas, ficar com os 20 cêntimos que nos deu o senhor do café, porque se enganou e nos deu troco a mais (“abrisse os olhos” ou “por 20 cêntimos não volto lá”). E os que pouco têm, ainda menos terão, porque por alguma estranha razão, as pessoas pensam que os mais desfavorecidos só comem por altura do Natal (ou, na melhor das hipóteses, do Natal e da Páscoa), único momento em que normalmente se lembram de comprar umas coisitas para ajudar o Banco Alimentar. E as famílias voltam a ter mais que fazer do que passar tempo de qualidade em conjunto. Enfim: lá se vai o projecto de “amor e amizade” para o galheiro. É uma pena.
Todos os anos, penso a mesma coisa: passou tão rápido!
Pela frente, uma tarefa penosa: desmanchar a árvore de Natal… É que custa mesmo! Desmanchar a árvore de Natal devia ser um dos serviços, prestados ao domicílio, por exemplo, pela Câmara Municipal… Sei lá!, assim, como aquelas pessoas que vêm entregar as listas telefónicas à nossa porta, podiam também vir desmanchar árvores de Natal. É que uma pessoa não se consegue abstrair da ideia de que o Natal já acabou e que agora, só para o ano. É mesmo o “escarafunchar da ferida”!
Pior que desmanchar a árvore de Natal, só mesmo não a desmanchar e chegar ao Carnaval ainda com a árvore toda enfeitada na sala… Pois, o ano passado aconteceu-me isso! De tanto adiar, a árvore lá foi ficando na sala. Quando finalmente a arrumei, já andavam os putos mascarados!
Pensando bem, além de triste, é também um bocado chato, andar sempre a fazer e desfazer a árvore. Qualquer dia, ponho mesmo em prática a sugestão do Nuno Markl: cubro a árvore com um lençol e só volto a destapá-la no inicio de Dezembro do ano seguinte!
De volta ao mundo real: buzinar nas estradas, tentar furar as filas, ficar com os 20 cêntimos que nos deu o senhor do café, porque se enganou e nos deu troco a mais (“abrisse os olhos” ou “por 20 cêntimos não volto lá”). E os que pouco têm, ainda menos terão, porque por alguma estranha razão, as pessoas pensam que os mais desfavorecidos só comem por altura do Natal (ou, na melhor das hipóteses, do Natal e da Páscoa), único momento em que normalmente se lembram de comprar umas coisitas para ajudar o Banco Alimentar. E as famílias voltam a ter mais que fazer do que passar tempo de qualidade em conjunto. Enfim: lá se vai o projecto de “amor e amizade” para o galheiro. É uma pena.
Todos os anos, penso a mesma coisa: passou tão rápido!
Pela frente, uma tarefa penosa: desmanchar a árvore de Natal… É que custa mesmo! Desmanchar a árvore de Natal devia ser um dos serviços, prestados ao domicílio, por exemplo, pela Câmara Municipal… Sei lá!, assim, como aquelas pessoas que vêm entregar as listas telefónicas à nossa porta, podiam também vir desmanchar árvores de Natal. É que uma pessoa não se consegue abstrair da ideia de que o Natal já acabou e que agora, só para o ano. É mesmo o “escarafunchar da ferida”!
Pior que desmanchar a árvore de Natal, só mesmo não a desmanchar e chegar ao Carnaval ainda com a árvore toda enfeitada na sala… Pois, o ano passado aconteceu-me isso! De tanto adiar, a árvore lá foi ficando na sala. Quando finalmente a arrumei, já andavam os putos mascarados!
Pensando bem, além de triste, é também um bocado chato, andar sempre a fazer e desfazer a árvore. Qualquer dia, ponho mesmo em prática a sugestão do Nuno Markl: cubro a árvore com um lençol e só volto a destapá-la no inicio de Dezembro do ano seguinte!
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