Toda a minha concepção de vida assenta no princípio de que a natureza do ser humano é intrinsecamente boa; que não há pessoas genuinamente más: apenas pessoas infelizes que por não conhecerem outra realidade, não sabem, porventura, fazer feliz o seu semelhante.
No entanto, em momentos como aquele, em que descubro que a UNICEF suspeita de tráfico de crianças haitianas, na sequência da calamidade vivida a 12 de Janeiro, sou forçada a repensar o meu conceito de "ser (des)humano".
Vivo esperando dos outros o melhor, mas estando, na medida do possível, preparada para o pior. Talvez tenha o mundo ao contrário...
É nisso que somos intrinsecamente diferentes: eu tenho a certeza que a natureza humana é genuinamente maldosa, e que o contrário é que é a excepção. Then, again, a coisa andará algures lá no meio. (Acho que vou transformar este comentário num post!) Beijo!
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