segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Tirar a barriga de misérias...

Ao que parece o Benfica está a tirar a barriga de misérias. Por esta altura: 8/0... Contra o "Vitórria". E ainda não acabou.
Fui ao restaurante comprar a minha sopinha (sim, fui comprar a minha sopa, qual é o problema?!, por 1€ posso ficar descansadinha e deleitar-me no sofá, em vez de estar em frente aos tachos a tarde inteira!) e é o delírio lá por baixo!
Bom, já temos notícia para a próxima semana. Mesmo a calhar, agora que a crise e a gripe A estavam a deixar de vender...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Love Story

Aqui vos deixo o Romeu e Julieta dos tempos modernos.

Uma andorinha foi atropelada e a sua condição é fatal.

O seu companheiro acode, com amor e compaixão.

Traz-lhe comida, mas fica chocado ao encontrar a sua companheira morta. Tenta move-la (um esforço raramente visto entre as andorinhas).

Mas percebe que a sua querida companheira jaz morta e que não voltará.

Então chora tristemente a perda do seu amor...

Permanece ao lado do seu corpo, com tristeza.


O fotógrafo vendeu estas fotos por um valor substancial ao mais famoso jornal de França. No dia da publicação destas fotos, todas as cópias do jornal foram vendidas.

Achei lindo.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Coisas que me passam pela cabeça...

Os outros vão sempre criticar, quaisquer que sejam as nossas escolhas. (É da natureza humana criticar.) E essas críticas vão soar nos nossos ouvidos, passar-nos pela mente repetidas vezes, perseguir-nos. Então, vamos desejar ter paz.
A única forma de termos paz, é sermos fieis a nós próprios e escolher o que nos faz felizes. Embora, muitas vezes, por efeito do ruído de fundo, seja dificil identificar o que é que nos faz felizes. Felizes a sério, não momentaneamente contentes.
Quando tiver que decidir vou ouvir toda a gente à minha volta. E não vou ouvir ninguém. (Os outros não sabem nada sobre a nossa felicidade.) Depois vou procurar isolar-me e, no silêncio, saberei o que é certo.
Também não vou ter medo de escolher. Porque um dia alguém me disse que uma decisão, qualquer que ela seja, é só uma decisão. E quase sempre, é reversível.


sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Suspensão da suspensão do contrato de trabalho

Perceberam? Eu explico: por agora, acabou-se o lay-off. Mas a empresa avisa: se o mercado voltar a cair, poderá ser retomado o lay-off. Por isso, caríssimos leitores, toca a consumir MUITO plástico: suminhos daqueles nas embalagens Tetra Pak (ui que fresquinhos que ficam os sumos!) e trazer as comprinhas do Continente, do Feira Nova, do Intermarché, ..., divididas em vários saquinhos, para melhor distribuírem o peso e assim evitarem lesões na coluna, comprar paletes de refrigerantes, daquelas envolvidas em filme retráctil, ...
Vamos lá embora a comprar que eu preciso de (e quero!) trabalhar!
Estamos entendidos?!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Lição do Antigamente

Inspirada pelo blog de uma companheira blogger residente na Alemanha, vou partilhar convosco uma das "Lições do Antigamente", que me ensinou o meu sábio avô. E passo a citar, tal qual esta lição me foi ensinada:

O dinheiro não é de quem-no ganha; é de quem-no poupa.

(Esta lição é uma das minhas preferidas, especialmente por causa do "quem-no", sagazmente utilizado por questões de ritmo, que fazem com que este ditado nos fique na cabeça para sempre, e em particular quando estamos a gastar dinheiro!)

Caríssimos leitores: olhem que o meu avô é que sabe!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Uma questão de confiança

Hoje cruzei-me com uma pessoa que foi, um dia, especial para mim. Quem é? Não interessa. Mesmo que interessasse, eu não saberia responder, porque há uns tempos, conheci nessa pessoa, uma pessoa nova.
Às vezes tenho um sexto sentido que me faz acreditar em alguém logo desde o princípio. Confio na minha intuição (normalmente não me engano!) e mergulho de cabeça. Entrego-me à amizade (ou a um projecto de amizade) com verdadeira devoção. Mas isso é só às vezes; por norma, não é assim que acontece.
Com a pessoa de quem falo, não foi assim que se passou. Não nos “gramámos” nem à primeira, nem à segunda, nem à terceira. Mas, por força das circunstâncias, fomos obrigados a conviver e lenta e reciprocamente, fomos desenvolvendo estima um pelo outro, que se transformou em admiração, que finalmente se transformou em amizade. Amizade daquela com “A” grande! (Pelo menos, pensava eu que sim).
Como dois amigos, acabámos por confiar um no outro. Demos um ao outro, um mundo novo: ele deixou-me entrar no dele e eu abri-lhe a porta do meu. Fiquei-lhe grata. Pela confiança que depositou em mim e depois por ter entrado no meu mundo, assim devagarinho para não me assustar, batendo à porta e limpando os pés no tapete da entrada.
Não sou pessoa de guardar rancores. Apesar de ter, como alguns dizem, “memória de elefante” (essa mesma que me permitiu decorar a tabela periódica de uma ponta à outra!), para os males da vida, aqueles que me fazem, sou selectiva e apago-os. Mas hoje quando vi essa pessoa, a quem um dia chamei amigo, senti o estômago revolver-se, como se tivesse comido alguma coisa estragada. Não percebi logo porquê, porque a minha memória selectiva tinha eliminado parte da informação - exactamente aquela parte relativa à origem ou causa do meu mal-estar. Compreendi que não podia escapar, que inevitavelmente iríamos cruzar-nos um com o outro. Pus o meu melhor sorriso, costas direitas, olhar em frente e fui repetindo para mim: “no pasa nada”; está tudo bem, és superior.
A abordagem foi interessante. Se não fosse o meu estômago revolto, a minha voz presa na garganta e a inércia das palavras em se articularem - aquilo a que eu chamo de memória da alma - iria duvidar que algo estivesse errado. Perguntei-me repetidamente: porque é que me sinto assim? Sabia que tinha razões, mas quais? Dei voltas e voltas à cabeça, enquanto caminhava em largas passadas (maior distância percorrida em cada passada, menos tempo até sairmos da situação constrangedora!). E de repente, como um flash, lembrei-me: ah!, pois, é verdade, já não me lembrava, traíste a minha confiança (coisa pequena!).

Impressionante como a coisa mais difícil de construir, é a mais frágil e fácil de destruir. Tão só um momento, que faz com que te tranque a porta do meu mundo, porque me deste uma única, mas incontornável certeza:

Nada mais será como antes.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Querida Filipa:

Lembro-me como se fosse hoje daquele dia em que, no bar do Pavilhão Central, falámos pela primeira vez. Nesse dia, rimos as primeiras de muitas gargalhadas que viríamos a partilhar. Longe vão já os tempos em que, sentadas no Anfiteatro de Química, “gramávamos” aquela “estucha” que eram as aulas de Química das Soluções Aquosas (tão radiantes ficámos quando conseguimos calcular o pH da solução!) ou de Química Orgânica. Lembras-te das aulas de Física (“Alguma dúvida aí atrás?”) e de quando já nos doía a barriga de tanto rir por causa do cálculo da densidade do urso polar?!
Lembro-me de, comigo, esperares o comboio da linha de Sintra, em Massamá, às vezes, as duas debaixo do teu guarda-chuva (quando podias estar já em casa!). Lembro-me de quando me senti mal durante e depois do exame de Termodinâmica de Engenharia Química e de que ficaste comigo e me obrigaste a comer um palmier simples (que me ía fazer bem, dizias tu, porque eu estava em fraqueza - apesar de eu ter vomitado tudo a seguir!).
Pela nossa amizade, tivemos medo de ficar juntas nos mesmos grupos de trabalho. (Quantas amizades se perderam em grupos de trabalho no Técnico?!). Mas decidimos arriscar e a verdade é que, na adversidade, a nossa amizade cresceu ainda mais. Sobrevivemos a tudo! Tudo! Juntas fizemos até entregas em casa do professor às 23h58min, quando o prazo terminava no mesmo dia, à meia-noite! Mesmo em situações de stress, divertiamo-nos sempre: o Rui ía a correr enfiar os relatórios debaixo das portas dos gabinetes dos professores dos laboratórios: estava ele no quinto andar da Torre de Química, ainda nós estávamos a sair do metro da Alameda! Mas conseguimos sempre cumprir os prazos, entregar os trabalhos (quase sempre, quase perfeitos). Recebemos elogios e críticas. E ambos dividimos de igual forma. Alegrámo-nos pelas vitórias uma da outra. E se há coisa de que tenho saudades do meu tempo de estudante no Técnico, é de ti. E da nossa amizade. Tenho hoje a certeza de que, sem a tua paciência, companheirismo, alegria e amizade, teria sido infinitamente mais difícil passar aquela etapa da minha vida.
Se tivesse que resumir a tua passagem na minha vida, durante os nossos tempos de estudantes do Técnico, penso que poderia simplesmente dizer: foste uma presença constante, como só os bons amigos sabem ser. Em todos os momentos, bons e maus, para rir ou para chorar, estiveste lá. Até mesmo no jantar em que conheci o meu mais-que-tudo, estavas ao meu lado e juntas pudemos rir daquele jantar!
Ontem, queria ter estado ao teu lado quando acordasses da operação. Mas a vida está organizada desta forma, em que temos de prioritizar tudo, excepto aquilo que é realmente importante. E não consegui! Desculpa.
Deixo-te aqui as minhas palavras, para que as descubras quando saíres do Hospital e já conseguires chegar até ao computador.
Por trás da tua aparência pequenina (não, não estás mais gorda!), eu sei que se esconde uma grande mulher, cheia de vontade, coragem e força; capaz de mudar o mundo! E se não chegares a mudar o mundo, não tenhas pena: fica a saber que pelo menos, mudaste o meu.
Rápidas melhoras.
Saudade, desta tua amiga.

Deixa-me falar-te de amor

Nesta era em que tudo é fabricado, em que nada é natural, em que nada é puro; em que os primeiros beijos se trocam por telemóvel, se fala por sms e os ditos “encontros românticos” acontecem no cinema, entre um balde de pipocas e um copo de coca-cola, nesta era, que já não é minha, já não é tua, já nem é nossa, deixa-me falar-te de amor…
Não quero falar deste “amor” novo, feito de “roda-bota-fora”, que nasce podre e é vazio. Não te quero falar do amor para passar tempo, que se joga na Internet; nem daquele que se conhece num bar ou numa discoteca.
Não: deixa-me falar-te de amor como o conheço, da mesma forma lamechas e (hoje) tão fora de moda; a mesma que te ensinaram os teus pais ou os teus avós; como era antigamente, quando passeavam junto ao rio, por vezes de mãos dadas, e coravam ainda, se encontravam alguma cara conhecida.
Deixa-me falar-te do amor que me ensinaste…
O amor que me ensinaste começou por um acaso, porque, por acaso, eu estava sozinha e tu também. O amor que me ensinaste não foi cozinhado nem confeccionado a propósito…
No nosso amor, tu dás-me a mão e eu coro; convidas-me para sair e eu hesito; brincas com os meus caracóis e eu gosto; bebemos chá e ficamos ébrios; passeamos à beira-rio e pode ser que nos beijemos.
No nosso amor, não somos só amantes, mas somos cúmplices. E companheiros. Olhas para mim e lês-me nas entrelinhas. Olho para ti e sei-te de cor. Sorrio e mergulhas nesse sorriso. Abraças-me e absorves-me inteira. Dizes-me “amo-te” e eu acredito.
O amor que me ensinaste é puro, é natural, é biológico, sem corantes nem conservantes.
Mas deixa-me contar-te um segredo: nesta era, que já não é minha, já não é tua, já nem é nossa, o nosso amor, ainda encanta!

(Texto da minha autoria, vencedor de Menção Honrosa no Concurso Nacional de Textos de Amor 2008 promovido pelo Museu Nacional da Imprensa).

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

The sweet sound of Coca-cola

Recorde pessoal: uma semana e meia sem tocar em coca-cola. E todo este esforço em nome do extermínio da celulite parasitária (bye, bye celulite!).
Mas hoje não consegui! E como era uma (e eu sabia que seria a única), toca de a abrir bem devagarinho e assim juntinho ao ouvido.
Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhh!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Diz lá...

Diz lá, oh Quim!, o que pensas tu do mundo. Tu que estás preso a uma cadeira de rodas e dobras a língua quando queres falar; diz lá o que pensas do mundo. Tu, que mesmo com todas as tuas limitações, te entregas a Deus e aos outros, como podes e sempre que podes. Tu, que com as tuas mãos, abres devagarinho e com dificuldade uma palete de leite e distribuis os pacotes pelos sacos que preparamos para quem precisa; diz lá, o que pensas do mundo.
Gostava de saber o que pensas do mundo, Quim. Vês pessoas a correr, pessoas que passam por ti de fugida e que não consegues alcançar. Pessoas preocupadas com pequenos nadas, que correm em vão e se perdem no vazio. Vês guerras, vês gente que deixou de comunicar, vês sofrimento, vês maldade. E assistes a tudo, como espectador atento, sentado na tua cadeira, onde te habituaste a viver… Não podes andar nem podes correr, como fazem os outros. Mas no teu rosto, habituei-me a ver desde sempre um sorriso aberto como uma flor; um sorriso cândido que apenas permite vislumbrar um bocadinho da doçura do teu coração. Porque é tão doce o teu coração, Quim! E agora te revejo, ainda a acenar, quando me viste. Ficaste tão feliz! Uma felicidade talvez inesperada para quem vive como tu, obrigado a uma cadeira de rodas. E disseste-me devagarinho e com dificuldade, quando te cumprimentei com um beijo na face: “Oh, Rita!, gosto tanto de ti!” E sorriste com ternura, um pouco envergonhado, como criança inocente.
Por isso te peço; a ti, que estás no mundo sem ser do mundo; tu, que tantas vezes suspiras, absorto, olhando para um ponto indefinido no horizonte; tu, que tens um coração enorme, maior do que o planeta – diz lá, o que pensas do mundo.

A um amigo.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Obrigada


Depois de um mês de existência, o Lovely Rita, Meter Maid, regista já mais de 1400 visitas realizadas por quase 500 pessoas.
A todos os que me lêem, que me linkam, que passam a palavra, que cá vêm e que voltam, que trocam ideias deixando comentários, que se identificam, que se riem ou que choram - enfim, a todos aqueles a quem o meu blog não passou ao lado, o meu MUITO OBRIGADA.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Que engraçado!

O meu poderá ser assim, mas vai trazer um atrelado com as compras e a minha carteira na boca!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

De pequenino é que se torce o pepino (palavras de uma irmã babada)

Já diz o povo: “De pequenino é que se torce o pepino” e é bem verdade. Há pessoas que têm um je ne sais quoi qualquer, que não adquiriram com os anos, que não trabalharam para o ter, que não desenvolveram; algo inato, que nasce com elas e que lhes pertence, a que, há falta de melhor designação, chamarei de talento.
Como irmã babada, mas também na qualidade de espectadora atenta, acredito ser este o caso do meu irmão “caçula”. O puto tinha dois anos e já andava por aí a azucrinar a cabeça aos meus pais, que tinham de almoçar ao som dos “ritmos” que ele ía produzindo, fosse com um talher no vidro de um copo ou de um prato ou fosse simplesmente a bater com as mãos na mesa.
Mais tarde, refinou um pouco mais a coisa e introduziu o compasso dos pés, mas nem por isso as mãos pararam quietinhas: bastava sentar-se dois segundos e lá estava ele, a marcar compassos com os polegares nos joelhos ou em cima da mesa.
Os meus pais e avós chegaram a pensar que ele seria hiperactivo, porque não conseguia parar dois segundos, quietinho, sem se mexer: abanava a cabeça, marcava compassos com as mãos e com os pés e abanava a perna ao ritmo que lhe passava pela cabeça. Se havia pratos, copos e panelas em cima da mesa era um festim, porque logo ele descobria, nos utensílios de cozinha, possibilidades de notas musicais distintas para compor uma melodia mais complexa.
Esta peculiaridade valeu-lhe bastantes repreensões por parte dos meus pais, avós e outros, que se sentiam incomodados pela persistência do rapaz em fazer “barulho”. No entanto, penso que todos concordavam que apesar de ser bastante cansativo, era notório no meu irmão um qualquer talento, pronto a ser revelado.
No ano passado, finalmente, o meu irmão conseguiu convencer os meus pais a financiarem-lhe aulas de bateria. E foi para ele um deleite! A princípio, quando ainda não tinha uma bateria em casa, andava por aí com as baquetas de carbono a fazer de conta que tocava a toda a hora. Mais tarde e 600 euros depois, pode ver o seu desejo de ter uma bateria em casa, realizado. E aí até eu, que sou um tronco para a música, pude constatar que o puto tem um “jeito do caraças” para a coisa. Ele ainda tentou, com bastante calma, dar-me algumas luzes de como aquilo se toca, mas eu sou mesmo uma grande naba e aquilo de um pé marcar um ritmo, o outro marcar um ritmo diferente, uma mão bater num prato e a outra bater noutro, com cadências diferentes, a mim não me entra! Lá está, falta-me o jeito e o talento para a coisa.
Bom, mas foi de tal forma, que o meu irmão foi no fim do ano proposto pelo professor para exame (tanto quanto pude apurar, um exame XPTO que lhe pode conferir uma bolsa de estudos em Londres) e já tem uma banda. Além disso, teve também um convite para tocar num bar, mas recusou. Disse-me ele (em tom de desabafo pessoal e secreto, que eu agora aqui publico, mas não faz mal porque ele e os amigos não frequentam o meu blog) que o guitarrista - cantor que o convidou não estava à altura de tocar com ele… Ora toma lá! Quem sabe, sabe e mais nada!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

10 Lições do Campismo

Decidi que, em vez de vos pôr a babar por umas férias tão boas como as minhas foram (!!!) - a vós, queridos leitores que a esta hora deveis estar sedentos de vacances, quaisquer que elas sejam - vou apenas partilhar as dez lições apreendidas após a prática de campismo.

Ora então, aqui estão elas:

1) Tendas de montagem em dois segundos – como anunciado pela publicidade - podem levar um pouco mais de tempo a montar.
2) Mesmo as tendas de montagem em “dois segundos” necessitam de ser pregadas ao chão. Por isso é aconselhável fazer-se acompanhar de um martelo. Enfim, evita a maçada de ir chatear o campista da tenda ao lado. (Já agora, Sr. Campista da Tenda ao Lado, desculpe lá!).
3) Aquando da montagem da tenda, dever-se-á ter atenção à inclinação do terreno, para evitar situações de subida do sangue à cabeça, porque se dorme com os pés mais elevados que a mesma.
4) Os colchões insufláveis a colocar por baixo dos sacos - cama, devem efectivamente ser enchidos.
5) O elemento feminino deve sempre fazer-se acompanhar de um gel de banho e um champô extra, porque é garantido que o elemento masculino se esquecerá destes produtos.
6) Quando vos perguntarem: “Papel higiénico? Para que é que levas isso?”, não passem cartão e levem a vossa avante; vão precisar dele!
7) O efeito de estufa é mesmo lixado. (Lição retirada ao acordar às 9h00 da manhã, dentro da tenda exposta ao sol desde as 6h00, a suar por todos os poros).
8) Para evitar/minimizar o efeito de estufa, deve-se colocar a tenda junto à sombra de uma árvore (para a próxima já sei!).
9) Homens sem t-shirt a fazer grelhados no carvão, ao ar livre, ficam muito sexys. Ah pois é! Desde a mística criada pelo fumo que os envolve, até à destreza de mãos na viragem das carnes e a confiança demonstrada relativamente à aferição do ponto em que se encontram os bifes (mal-passado, médio, bem-passado), tornam a coisa especial! (Parece que sempre vou adquirir o fogareiro só para ter o prazer de ver o meu homem grelhar carnes!!!)
10) Levar antenas parabólicas para o campismo NÃO É CAMPISMO! Querem conforto fiquem em casa.

Tenho dito.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Back to the real world

Pois é... O que é bom, acaba depressa.