Até já!
domingo, 17 de outubro de 2010
domingo, 6 de junho de 2010
Procura-se
sábado, 29 de maio de 2010
Eram duas da manhã quando...
Nostalgia sim, mas com calma
Momento de nostalgia
O Mofli!!! Alguém se lembra? O Mofli foi, se bem recordo, o único motivo pelo qual me levantava da cama feliz e contente aos sábados às sete e meia da manhã.
Que saudades dos tempos em que os desenhos animados eram visualmente atractivos, engraçados, tinham uma boa história por detrás e transmitiam bons valores às crianças... Enfim, bons motivos para acordar cedo ao fim-de-semana.
Se alguém souber como se podem arranjar episódios desta série, eu agradeço (lovely.ritocas@gmail.com), mas só vale a pena se estiverem dobrados em português - que é como eu os recordo.
Para já, deixo aqui um episódio único que pude encontrar no youtube:
terça-feira, 18 de maio de 2010
Quando voltei a Madrid
- Perdón, necesita algo? – Um velhote, de casaco de fato amarrotado, calças velhas e sapatos coçados, revolvia o lixo de um caixote, distraidamente. Tinha-o visto abrir guardanapos usados, e sem encontrar nada, voltava a deitá-los no caixote e a revolver o lixo com as mãos.
Quando lhe faço a pergunta, o velhote percebe que há alguém a observá-lo e de um salto, vira-se de frente para mim e esconde as mãos com um guardanapo sujo atrás das costas, envergonhado, como uma criança que foi apanhada em flagrante a fazer asneiras. Responde-me:
- NA-DA, hija. – enquanto agita os ombros, mantendo as mãos atrás das costas. Quando me fala, fa-lo com um tom de voz que não denota nenhum tipo de insegurança e por isso seria levada a acreditar nele, se não tivesse visto o que vi. Sei que, de alguma forma, estou a mexer no seu orgulho próprio… Mas o homem tem fome. Que se lixe.
Abro a carteira e saco a primeira nota que tenho à mão. Vinte euros.
- Tomese, usted.
Estende a mão. Passo-lhe a nota. Não a agarra:
- No me des tanto. -, diz-me. (Não posso acreditar no que acabo de ouvir…)
- No, tomese usted. Para que coma. – Tento ser afável, embora saiba que normalmente tenho pouco jeito para o ser e que às vezes, pareço uma bota da tropa, quando a intenção é exactamente a contrária, mas enfim: tento dar o meu melhor.
Murmura “gracias”, vira costas e vai-se embora.
Enquanto caminho em direcção ao sítio onde posso pagar o Parque, tenho dúvidas se terei sido enganada pelo homem… Então peço a Deus um sinal de que fiz bem em ajudar o homem, se realmente assim tiver sido. O Parqueamento custa xx€85. Na carteira tenho três notas que perfazem o xx. No porta-moedas tenho um monte de moedas pequenas. Despejo o porta-moedas para a mão, sem fazer ideia de quanto posso ter e quando as vou contar – tudo moedinhas pretas – tenho exactamente 80 cêntimos, que entrego à pessoa que me está a cobrar. Faltam 5 cêntimos. Volto então a olhar para a mão para onde despejei a carteira, e vejo aí uma última moeda: 5 cêntimos.
domingo, 16 de maio de 2010
Retrato de (algumas) mulheres portuguesas
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Parabéns, Filipa!
terça-feira, 11 de maio de 2010
Porque não?
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Vem comigo viver uma aventura...
sábado, 8 de maio de 2010
Acabo de decidir...
De volta a casa
Chego a casa. Sei que nao está ninguém. Os pais sairam, o irmao mais novo, que entretanto cresceu, foi a um concerto no Tivoli. O irmao do meio já nao vive aqui e a Wendy, a cadelinha que dava pulos e abanava o rabo cada vez que me via chegar, já morreu. Estaciono o carro junto ao portao e desligo-o. Suspiro. Deixo-me estar, assim, ao volante, por mais algum tempo. Abandono-me ao cansaço, descontraio os ombros e recosto-me ligeiramente no banco do carro. Deixo-me ficar assim por algum tempo. Decido voltar a enfiar a chave na igniçao e ligar o rádio. Nao me apetece especialmente ouvir música, mas apetece-me ligar o rádio. Passei um ano e meio sem rádio no carro (funcionava com duas cacetadas, mas bastava uma lomba para deixar de funcionar novamente), por isso poder acender o rádio e ouvir música, parece-me um luxo ao qual é dificil resistir. Mas nao me apetece realmente ouvir música nenhuma. Tenho música no coraçao e essa nao dá para sintonizar, nem na FM nem na AM. Volto a desligar o carro, tiro a chave da igniçao e saio. Passo o portao. Quando chego à porta, encontro um saco, pendurado no batente. Pao de Mafra. Foi o avô que por aqui passou, penso, com um sorriso. Desprendo o saco e levo-o. Entro em casa. Nao está ninguém. Pouso a mala e as chaves. Vou à cozinha e pego numa caneca. Encho-a de leite e ponho a aquecer no microondas. Parto duas fatias do pao e espalho manteiga.
De volta a casa. À minha casa. Depois de cinco anos. De onde saí ainda menina. E volto mulher.
Esta noite, talvez já nao acorde sobressaltada, com medo que alguém esteja a entrar em casa. Esta noite, já nao como sopa, quase fria, num prato solitário ao som do silêncio que nao desejei ouvir. Eles sairam todos agora, é verdade. E estou sózinha. Mas esta noite, eles voltam. E vamo-nos sentar todos juntos, à mesa, outra vez. E o pai vai olhar-me de soslaio, pensando que eu nao noto, de peito cheio de orgulho e pensar que afinal, ao contrário do que ele tantas vezes pensa, sempre fez alguma coisa de jeito. (Fez tantas! Mas nao há meio de se enxergar, o pai). A mae vai poder armar-se em tia, como tanto gosta, e dizer às amigas que a filha é uma executiva de sucesso. E o irmao, teenager inconsequente (como também cheguei um dia a ser apelidada), vai olhar para a irma e pensar que se calhar vale a pena estudar e dar o melhor de si, em tudo. Mesmo que isso, por vezes, custe sangue, suor e lágrimas. E eu; eu, bem… Esta noite, talvez durma feliz. E quando acordar a meio da noite, se acordar, talvez pense que estou a viver um sonho. Talvez pense que afinal nao passaram cinco anos; que afinal nunca estive em Lyon, nem em Madrid, nem em Sines, nem em Santiago do Cacém… Talvez pense que afinal nao sou a mulher que sou, que nao consegui o que consegui, que nao vivi o que vivi; que afinal era mesmo verdade que tinha de escolher entre a minha carreira e a minha vida pessoal, que nunca poderia ter as duas…
Quando acordar a meio da noite, se realmente acordar, talvez nao acredite que fui abençoada por Deus com tudo aquilo que pedi.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
A minha estreia como Executiva
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Isençao de Horário de Trabalho
As palavras mais bonitas que algum homem me dedicou
terça-feira, 4 de maio de 2010
Jantar de Despedida em Sines (29-04-2010)
sábado, 1 de maio de 2010
Nem ao fim de semana uma pessoa se livra dos horários!
12h40 - Massagem Aquatermal
17h30 - Massagem Aromarelax
Domingo:
11h25 - Envolvimento Celuli-Activo
segunda-feira, 26 de abril de 2010
À Ana
Obrigada por me teres presenteado com a tua amizade naquele que acredito ter sido o momento mais importante da tua vida.
És linda, mas ontem brilhavas mais que nunca e deixaste-nos a todos, aqueles que te amam, orgulhosos e felizes pela tua felicidade. Porque para isso estão os amigos: para nos apoiar quando mais precisamos, mas também para testemunhar os nossos bons momentos e multiplicá-los.
Desejo do fundo do coração que o brilho do teu sorriso seja uma luz sempre presente, porque enquanto tu sorrires, eu sorrirei também.
"Aquilo que Deus uniu, o homem não separa." Que tu e o David sigam juntos pela vida fora, crescendo a cada dia um com o outro e um para o outro.
Com todo o amor que te tenho,
Rita
quinta-feira, 22 de abril de 2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Sou uma pessoa simples...
É que até me apetece dançar no escritório e no corredor, andar para aí a puxar as bochechas dos operadores e distribuir sorrisos por toda a gente. É a alegria no posto de trabalho!
"Salta, salta, salta! Nunca más serás un pájaro enjaulado!"
domingo, 4 de abril de 2010
Dia de Páscoa
Há menos de um ano aconteceu algo que pensava ser impossível: perdi a minha Fé em Ti. Toda aquela Fé, que julgava tão sólida e forte e que sempre me moveu; toda a certeza de que, apesar de todas as dificuldades que pudessem surgir, Tu estarias lá para mim e que eu haveria de superar toda e qualquer prova… Querido Jesus, devo confessar-Te: tudo isso, naqueles momentos, desapareceu.
Senti-me despojada de mim, sem objectivos, perante um sem fim de enganos, olhar perdido no nada, e assim me deixei ficar, por algum tempo, talvez demasiado tempo, acreditando, pela primeira vez, que a vida mais não é que uma sucessão aleatória de acontecimentos, sem lógica; sem nexo; sem sentido. Faltaram-me as forças, faltou-me a coragem, faltou-me a Fé - confesso-Te humildemente, não sem algum embaraço.
Mas Tu tens razões maiores que a própria razão, meu querido Jesus. E foram precisos alguns meses para que eu compreendesse que afinal, estiveste sempre lá, a olhar por mim. Sempre. Que afinal, quando eu pensava que me tinhas abandonado, estavas na realidade a colocar-me no caminho certo. (E que para isso tiveste de me levar pela mão em sentido contrário pelo caminho onde eu andava perdida …)
Hoje é dia de Páscoa. É o dia em que Tu ressuscitas e Te mostras aos discípulos para que nunca mais duvidem de Ti ou da Tua palavra.
Pois o que te quero pedir, meu querido Amigo, é que hoje permitas que também eu me sente à mesa Contigo e que me perdoes por alguma vez ter duvidado de Ti. Pois apesar de, à semelhança dos Teus discípulos, também eu não Te ter reconhecido e não Ter acreditado que seria possível a Tua ressurreição; hoje, querido Jesus, Tu ressuscitaste no meu coração. E eu só quero agradecer-Te por isso.
Com amor.
Tua,
Rita
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Rita no País das Maravilhas
- Não, diz lá.
- Nada! Sabes porquê?! Porque está tudo a mudar!
Aaaah..., mesmo como eu gosto!
quarta-feira, 31 de março de 2010
O piropo mais querido de hoje...
Resposta: "Não faz mal... Os anjos não têm costas."
Foi querido.
Tratam-me bem, é verdade.
terça-feira, 30 de março de 2010
Brevemente, num computador perto de si...
Como sempre, no seu blog de eleição:
Lovely Rita, Meter Maid
terça-feira, 23 de março de 2010
No fim de contas
E gostei dos dois por igual período: exactamente sete anos, cada um. A única diferença é que um deles espero amar até ao fim da minha vida e o outro ía dando cabo da minha vida, como eu a conheço.
Esse outro, faz anos hoje. Dia 23 de Março. Não me esqueço. Em nenhum ano me esqueci. Pertence ao passado, mas existe. Tanto existe, que recentemente encontrei-o pelos meandros do Facebook , depois de ele me ter adicionado. E hoje, feita parva, lá fui eu ao bom do Facebook desejar-lhe os parabéns e um dia muito feliz e todas essas coisas...
Depois do desejo, do amor, do ódio, da raiva, da tristeza, do "integrar a frustração"; depois de tudo isso resolvido, só fica o carinho puro, como era no principio, e os desejos sinceros de que não apenas "neste dia de festa", mas que durante toda a vida, "tenha tudo de bom, o que a vida contém".
segunda-feira, 22 de março de 2010
2º Principio da Termodinâmica
Estou sózinha, sentada no sofá, descalça, de pijama, cabelos desgrenhados que já não vou lavar hoje, em frente ao meu portátil...
Mas 'tá-se mesmo bem... Para quê a obsessão de organizar tudo, se o Universo tende para a entropia máxima (2º princípio da Termodinâmica)?
Descanso. Por uma vez, eu e o Universo, estamos em sintonia.
*É só um pratinho de sopa!
Aconteceu um dia
Lembro-me que depois andámos mais um bocado e fomos até a um parque infantil que havia ali por perto. Eram oito menos um quarto e estava eu a andar de baloiço, dando o máximo de balanço que me era possivel. Naquele momento, sentia-me capaz de chegar ao céu!
E feita parva, falava de entalpías do vapor saturado e do vapor sobreaquecido, de títulos do vapor e era tudo lógico e claro como a água.
Ainda hoje, não sei o que é que me deu, naquele dia. Mas desde esse dia, fiquei à espera de outro assim...
domingo, 21 de março de 2010
Só para avisar
sábado, 20 de março de 2010
Explicando algumas teorias de vida...
- Cala-te pah, cala-te! És uma pita; uma chavala. Uma chavaleca que se recusa a crescer.
Paro de falar. E desmancho-me numa gargalhada. (Bolas, penso, apanhou-me!)
A quimica da engenheira
Amo a vertigem do diferente. Amo o desafio, o novo, a mudança.
Vivo por objectivos. Como se a vida fosse um jogo e tudo fosse uma urgência; nada pode ser deixado para amanhã, porque era suposto estar feito ontem. E divirto-me imenso a jogar. Troco as cartas a meio do jogo, viro o tabuleiro do avesso, faço jogo duplo. Adoro esventrar os outros e as suas crenças, fazendo cair por terra ideias pré-concebidas que têm sobre mim e sobre as coisas... Troco-lhes as voltas. Às vezes sem motivo nenhum. Só porque me apetece. Mas quase sempre, aprendo alguma coisa nova. E até já aconteceu, ensinar a quem já viveu uma vida, que afinal pode aprender alguma coisa com uma miúda.
Um dia alguém me disse que em vez de planear e planificar metodicamente o dia seguinte, e viver centrada nos "porquês" e em permanente vitimização, devia antes perguntar-me "porque não?". E em boa verdade posso dizer: raramente há boas razões para dizer "não" a um bom desafio. E foi assim que, até hoje, ainda não parei de mudar a minha vida.
Chamo-me Rita, (tenho 27 anos) e sou assim, inconformada. E sobretudo, uma apaixonada por aquilo que a vida ainda terá para oferecer. Nunca sou branca nem preta. Tenho muitas cores.
E isto é o que de mais seguro se pode dizer sobre mim.
Que neura...
Experimentem lá vir para aqui escrever desaforos, que logo veem como é que elas vos mordem.
O meu mau humor chega para todos. MESMO!
sexta-feira, 19 de março de 2010
Serãozinho chato de sexta à noite
A pior coisa foi mesmo o meu maninho mais lindo (aquele que é mais parecido com a irmã!) ter-me ligado a perguntar:
- Então Rita, vens hoje para cima? Era fixe que estivessemos todos juntos.
- Não, lindão, a mana tem que trabalhar... (Querendo com isto dizer: a mana é uma ursa que prefere ficar de volta dos coeficientes de transferência de calor e outras merdas que tais em vez de ir ter contigo, que és só a coisa mais importante da vida dela.)
Doi. Doi muito.
Maninho: adoro-te.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Porque sou mulher, não posso...
Aliás, nem era uma piada. Era só uma questão de português, traiçoeiro, como só ele.
Estava-se a falar do medidor de nivel ultrasónico e um dos engenheiros presentes vira-se para o especialista e pergunta-lhe:
- Então e tens o teu ultrasónico a funcionar como deve ser? - Referindo-se ao medidor de nível.
A conversa continuou como se nada fosse. A única diferença foi que eu não consegui parar de rir nos seguintes 5 minutos. Enquanto os restantes membros da reunião me fitavam de soslaio.
Acreditem: não foi agradável.
quinta-feira, 11 de março de 2010
E não se lembrou a Margarida desta...
Amiguinhos: gajas serão sempre gajas. Com o passar do tempo, apenas aprendem a disfarçar a verdadeira idade mental, que é (sempre) a mesma da de uma pita de 15 anos.
Confirma-se...
E agora: I feel like dancing!
Hoje vi a luz
(Quer dizer, ainda não é garantido. Tenho de comprovar a minha teoria. Mas estou com fé!)
terça-feira, 9 de março de 2010
Alma de pássaro
segunda-feira, 8 de março de 2010
E para que conste...
Sobre o Dia da Mulher
Como chamar "estúpido" a alguém de forma elegante
Esta tirada foi minha e equivale assim, mais ou menos, ao já conhecido:
sábado, 6 de março de 2010
E por falar naquele anúncio muito mau...
André: desculpa, mas não resisti mesmo. Está MUITO BOM!
sexta-feira, 5 de março de 2010
Chegando à fábrica, depois da hora de almoço...
Vinha eu com a minha companhia de almoço e tinhamos de andar uns bons 500 metros até chegar à fábrica. Diz-me tal pessoa:
- Olha lá, o melhor é pedirmos para nos virem buscar de carro, não?
Ao que riposto:
- Tu deves ser como o sódio, não? Reages com a água!
Ao que constata:
- Não, pah. Mas também não tenho uma horta às costas!
quinta-feira, 4 de março de 2010
Insólitos de mais um dia de trabalho
* Mudança de roupa para equipamento de protecção individual
domingo, 28 de fevereiro de 2010
É só impressão minha ou este anúncio é mesmo muito mau?
Bom, fica no ouvido, embora não seja pelos melhores motivos...
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Era uma linda esferográfica azul
Operação Tolerância Zero
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Directamente do meu imaginário para a vida real...
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Para o (meu) André
Eu sempre acreditei em ti, sabes disso!
E também sempre disse que só me casava com um engenheiro! :P
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Vantagens de ter o Meo
podem ser vistos e revistos na televisão vezes e vezes sem fim!
Sem dúvida o grande momento da noite, com o Super-Manzarra também a não desiludir (embora já não tenha ido a tempo de apanhar o Pedro Abrunhosa do chão).
Muito bom!
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Adoro este spot publicitário
Aqui, parte da tradução:
Inventámos a roda, descubrimos o fogo, chegámos à lua, fizemos o pão e o sal. Inventámos os carros, as motos, os zeros e uns, os abraços e o abecedário. Inventámos os barcos, o calor no Inverno, a imprensa, a ciência... e a ficção. Inventámos a internet, a rádio, o telefone, as vacinas e a Novena. (...)
Se fomos capazes de tudo isso, como é possível que não sejamos capazes de proteger o que temos de mais importante?
Vale a pena (re)ver.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Mulheres desenrascadas
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Quando eu sou outra vez pequenina
Sobre a utilidade do Facebook
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Impossible is nothing
Conversas parvas que se podem ter perto da 1h da manhã
Eu:
- Vais ver que este rapaz ainda vai ser aproveitado para fazer vozes de desenhos animados.
Ele:
- Só se for de "Pedro Corneta".
Eu, pensativa:
- Ou de "Urso Timóteo"...
Ele:
- "Urso Timóteo???" Bem, esse não sei quem é; o gajo é parecido é com o "Leão do Timotei".
Dois: Risos parvos e muito sono.
sábado, 30 de janeiro de 2010
É hora do lanche e apetece-me...
E não há queijadas como as da "Casa do Preto", acabadinhas de fazer.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Outras coisas engraçadas que podem acontecer
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Desculpas
Quando confrontado com a pergunta: “Mas porque é que não escreves outra vez?”, responde-me tão-somente: “Não tenho tempo”. Contesto-lhe: “Isso não é desculpa. Há sempre tempo, quando há vontade. ” Defende-se: “Oh, não tenho ideias.” Argumento: “Eu vivo em Santiago onde na maior parte dos dias não se passa rigorosamente nada de especial (ou nada de nada) e ainda assim, escrevo.” E é então que me diz: ”Por isso mesmo; como vives em Santiago, tens mais ideias.” Eu: gargalhada sonora. (Desde quando é que o isolamento estimula a criatividade???)
Mas pronto.
A ele só tenho uma coisa a dizer: “grande cabrão” (passando a expressão, claro). Conquistou os leitores como quem come tremoços e bebe uma cerveja – especialmente com um post que não tendo nada de especial, tinha imensa piada. Outros há, como eu, que se esmeram para, numa base quase diária, darem de si o melhor e por fidelizar cada um dos seus leitores, sonhando com o dia em que chegam ao seu blog, consultam as estatísticas e vêem que foram lidos por mais de 100 pessoas (40, vá!). Enquanto ele (e muitos outros “blogueiros”, convenha-se), se dedicam a outra brincadeira, porque a era do blog, já era! Vão-se embora, sem dizer nem ai nem ui, defraudando os leitores e ainda assim, os leitores, fieis, continuam a ir lá todos os dias, religiosamente, à espera de uma migalhinha, um único post, que os faça rir e quebrar a rotina do dia-a-dia.
Estúpidos.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Telemóveis
domingo, 24 de janeiro de 2010
Quando o mundo gira ao contrário
Zézé Camarinha no seu melhor
Para quem já tinha saudades, pois ele aí está, de novo, no seu melhor! Falta só o já lendário "put a crime"!
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Carrossel Emocional
Esta semana foi assim. Depois de tantas voltas que fiquei tontinha de todo, acabo a semana com um sorriso.
Epah, tou feliz... E a culpa é tua!
(E Tua.)
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Um passeio em Lisboa
Verdade seja dita, foi difícil encontrar a Sacoor, que, descobri depois, ficava afinal na Rua do Carmo, mas mais difícil foi descobrir as botas: só havia um par e o meu pezinho de Cinderela (!!!) não cabia lá dentro. Por 60€ achei que merecia poder andar sem ter os dedos dos pés encolhidos e apertados e por isso mesmo, não as trouxe.
Encontrei em Lisboa, a mesma Lisboa de sempre. Uma Lisboa que apenas conheci como Lisboa muito depois de, por razões profissionais, ter vindo viver para longe. (Foi porventura esse mesmo distanciamento que me permitiu assimilar a cidade por inteiro.) A mesma calçada portuguesa, a mesma praça do Rossio, os mesmos pombos a beber na fonte, a mesma luz de fim de tarde nas ruas do Chiado, embora não fosse sequer meio-dia, a mesma carrinha dos fados, a mesma Brasileira cheia de gente; as mesmas gentes: vestidas de mil e uma formas diferentes, arriscando com peças ora arrojadas, ora (muito) fora de moda, ou em combinações impossíveis – mas conservando sempre a luz, a cor, a personalidade. E mendigos, muitos mendigos.
Acabámos por ir almoçar ao MacDonalds do Rossio (que, fiquei a saber, foi classificado como “melhor loja de rua”, o que não deixa de ser engraçado, com tanta loja diferente que existe ali pela zona), que não sendo nada tipicamente lisboeta, é lugar de paragem (quase) obrigatória, ou não fosse esse muitas vezes o local de visita, no trajecto para a faculdade. Quem pagou os almoços fui eu e fiquei contente por, por dois almoços, ter pago a módica quantia de 8€ e qualquer coisa. Senti subitamente uma avareza que não me é típica (“já poupei”!) ao fechar a carteira e ao enfiá-la na mala, com a certeza que mais dinheiro não gastaria por hoje.
Eis senão quando, ao descermos as escadas do primeiro piso em direcção à porta de saída, nos deparamos com uma mulher extremamente magra, com uma boina de pelo e um casaco coçado que descaia pelos ombros, com um olhar onde se denotava simultaneamente desespero e um sentido de urgência. A mulher pediu-me: “Por favor, compre-me dois hamburguers. Ainda não comi nada hoje e tenho um filho.” Quase instantaneamente, abri a carteira, para lhe dar 1€ e então ela continuou: “Não, não. Eles não me deixam estar aqui.” Pedi-lhe para esperar e voltei para a fila. Enquanto esperava que me atendessem, olhava de relance para a porta em vidro e via a mulher do lado de fora, a olhar, através desse mesmo vidro, para dentro do restaurante. Como se a mulher, em vez de gente, fosse um cão, que tem de esperar pelo dono à porta. Eu não sei se acreditei que ela tinha um filho, mas definitivamente acreditei que, àquela hora, a mulher ainda não tinha comido nada e sobretudo acredito que qualquer ser humano, em pleno século XXI, não devia mendigar comida ou passar fome.
Pedi o menu como se fosse para mim. (Se estava disposta a gastar 60€ numas botas, como não estava disposta a gastar 10€ a fazer feliz outra pessoa?) Um hambúrguer, para quem não come desde o dia anterior, não dá, nem para a cova de um dente. Pedi-lhe um menu duplo Cheese, que era aquilo que eu teria gostado de comer, se não estivesse de dieta. Pensei na minha sobrinha e lembrei-me que os miúdos adoram o Happy Meal. Não quis dar uma esmola, àquela mulher. Quis-lhe dar uma prenda. Por isso pedi ao empregado que pusesse tudo dentro de um grande saco opaco e dirigi-me para a porta. Os olhos da mulher levantaram-se do chão e num instante encheram-se de luz e felicidade. E de repente, a mulher chorou. Quando lhe entreguei o saco, tive a certeza que a mulher voltou a ter cinco anos e a ser criança outra vez. “Deus lhe pague”, disse-me, com um sorriso desdentado, enquanto me tocava muito ao de leve no braço, como se eu fosse alguma espécie de ser sobre-humano e tocar-me fosse uma espécie de rebeldia a ela interdita. Não quis inculcar-lhe esse sentimento, mas sei que há pequenos gestos que agradecemos a certas pessoas como agradeceríamos a própria vida e nesses casos, é inevitável o “endeusamento” da pessoa que nos ajudou. Sorri-lhe. Enquanto caminhava, fiquei ainda a ver a mulher, pelo canto do olho, a “desembrulhar” a comida. Sorri para mim.
É claro que o meu gajo achou que ela queria era dinheiro para a droga e que por isso não gastava na comida; “Ela podia era ir trabalhar” ou “se ao menos tivesses comprado a Cais, aí sim, acho que até tinhas feito bem” e blá blá blá. Sinceramente, marimbei-me para o que ele estava para ali a dizer. Sim, talvez fosse verdade. Talvez a mulher se drogasse e bebesse e quem sabe, talvez, até se prostituísse. Não me cabe a mim julgá-la e pessoalmente acredito que nenhum erro que se cometa nesta vida é razão suficiente para despir um ser humano da sua dignidade, ao ponto de mendigar comida. Mas pronto, eu compreendo: quem vive e passa por Lisboa todos os dias, não pode olhar da mesma forma, ver com os mesmos olhos, porque aquele quadro é “o pão-nosso de cada dia”, para essas pessoas. “E o homem é um animal de hábitos”, já dizia alguém.
Assim como assim, aquela mulher também me ajudou. Quantas vezes questiono a utilidade do meu ser, a razão da minha vida. Quantas vezes me senti vazia, perdida de mim. (E não serei porventura a única). Quantas vezes?! Ah!, mas hoje não. Hoje tive a certeza que tinha de estar onde estive, a fazer o que fiz.
E quando voltei a Santiago, trouxe Lisboa no coração.
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
American Idol - Talento português
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Não molhar!
Acabei de chegar a casa e dou-me conta de que a humidade relativa dentro das botas deve ser superior aí a uns 95%...
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
'Tá frio!
Ainda vou ter de descobrir como é que vou sair daqui...
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
O meu novo despertador
Como mencionei num dos posts anteriores, esta encomenda foi recebida por correio, no Dia de Reis. Feliz da vida, fui logo tratar de descobrir como é que o aparelho funcionava e programar o alarme para o dia seguinte. Escolhi, para o meu despertar, o som das ondas do mar… Achei que era relaxante e que ía acordar feliz, como se tivesse adormecido, na praia, debaixo do guarda-sol, numa tarde de Verão. Meus amigos, devo confessar: não me podia ter enganado mais! Às 07h50 toca o meu despertador, pela primeira vez. Só me lembro de ter começado a ouvir um bando de gaivotas a grasnar e um barulho altíssimo de ondas, como que a aproximar-se. O meu cérebro ensonado ficou de tal forma confuso que só me lembro de ter pensado: What the F…? Quando finalmente me apercebi que se tratava do som das ondas do mar dado pelo despertador recém-adquirido, fiquei extremamente mal-disposta e senti-me intrujada: afinal de contas, acordar com o som das ondas do mar para ir para o trabalho, é mesmo gozar com uma pessoa, do género: “Ahah, querias, não querias? Vai mas é trabalhar!”
Carreguei no Snooze, que me possibilitou ficar na ronha durante mais 9 minutos. Às 07h59, novamente as gaivotas a grasnar e o som das ondas a aproximarem-se, como quando a maré está a encher e temos de pegar no guarda-sol e em todos os restantes pertences à pressa e fugir do local para não molhar tudo!
Desta feita, carreguei nos botões todos, para ver se o despertador desligava de vez e fiquei mais cinco minutos deitada, a tentar controlar a minha má disposição matinal, amplificada pelo efeito do despertador SPA…
Mas como é que não me passou pela cabeça há mais tempo que o despertador pudesse ter este efeito em mim?!
Acabaram-se os sons da Natureza, sempre que for para despertar. Despertar bem é às duas da tarde, em férias. Tudo o que seja acordar cedo, ainda para mais sem ser em férias, deve ser anunciado como devido: um beep repetitivo, irritante e estridente, que nos faz ter ganas de bater em tudo e todos, logo de manhãzinha. E ao pé deste beep, qualquer problema que nos surja durante o dia, vai parecer brincadeirinha de crianças!
Quanto aos sons da Natureza (os do rádio-despertador, claro), esses, ficam reservados para quando estiver assim a ler um livro ou a meditar no sofá.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Fim da Quadra Natalícia
De volta ao mundo real: buzinar nas estradas, tentar furar as filas, ficar com os 20 cêntimos que nos deu o senhor do café, porque se enganou e nos deu troco a mais (“abrisse os olhos” ou “por 20 cêntimos não volto lá”). E os que pouco têm, ainda menos terão, porque por alguma estranha razão, as pessoas pensam que os mais desfavorecidos só comem por altura do Natal (ou, na melhor das hipóteses, do Natal e da Páscoa), único momento em que normalmente se lembram de comprar umas coisitas para ajudar o Banco Alimentar. E as famílias voltam a ter mais que fazer do que passar tempo de qualidade em conjunto. Enfim: lá se vai o projecto de “amor e amizade” para o galheiro. É uma pena.
Todos os anos, penso a mesma coisa: passou tão rápido!
Pela frente, uma tarefa penosa: desmanchar a árvore de Natal… É que custa mesmo! Desmanchar a árvore de Natal devia ser um dos serviços, prestados ao domicílio, por exemplo, pela Câmara Municipal… Sei lá!, assim, como aquelas pessoas que vêm entregar as listas telefónicas à nossa porta, podiam também vir desmanchar árvores de Natal. É que uma pessoa não se consegue abstrair da ideia de que o Natal já acabou e que agora, só para o ano. É mesmo o “escarafunchar da ferida”!
Pior que desmanchar a árvore de Natal, só mesmo não a desmanchar e chegar ao Carnaval ainda com a árvore toda enfeitada na sala… Pois, o ano passado aconteceu-me isso! De tanto adiar, a árvore lá foi ficando na sala. Quando finalmente a arrumei, já andavam os putos mascarados!
Pensando bem, além de triste, é também um bocado chato, andar sempre a fazer e desfazer a árvore. Qualquer dia, ponho mesmo em prática a sugestão do Nuno Markl: cubro a árvore com um lençol e só volto a destapá-la no inicio de Dezembro do ano seguinte!
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Sobre o (meu) Dia de Reis
Não, não!, estejam descansados, que não tenciono brindar-vos com mais um brilhante momento musical alusivo a esta época festiva (à semelhança do que fiz no post anterior).
Pois é, pois é… Hoje é Dia de Reis. Neste dia não posso deixar de me lembrar que, aqui mesmo ao lado, no país vizinho, nuestros hermanos estão de papo para o ar, a abrir presentes atrás de presentes, disfrutando de um magnífico festivo (em português, feriado). Sempre achei que, se realmente as prendas simbolizam o ouro, incenso e mirra que os Reis Magos ofereceram ao Menino Jesus por ocasião do seu nascimento, então, de facto, deveríamos proceder à abertura das mesmas no dia 6 de Janeiro – dia em que os Reis Magos, orientados pela estrela guia chegam finalmente ao encontro do Menino -, e não no dia 25 de Dezembro, como actualmente se faz aqui por estas bandas. O que implica, obviamente, que também em Portugal, deveríamos ter direito a um feriado neste dia! (Nota: outra ideia boa, era passar os feriados que se comemoram aos fins-de-semana, para a segunda-feira seguinte, também à semelhança do que fazem nuestros hermanos. Mas, como diz um colega meu: “isso são outros quinhentos”!).
No Dia de Reis também me costumo lembrar de, há muitos anos atrás, devia ter aí uns 11 ou 12 anos, ter encontrado por acaso numa livraria à moda antiga (daquelas que têm aquela escadinha que percorre as prateleiras de uma ponta à outra da loja), um livro que tinha procurado incessantemente, embora sem sucesso, até àquele momento: Mulherzinhas, de Louisa May Alcott. Quando o vi, rejubilei de alegria e o meu pai, para grande alegria minha, e ao contrário do que era habitual, comprou-mo. Um único presente, dado no Dia de Reis, que se calhar por ser o único que tive naquele dia, foi especial. Li o livro devagarinho, devagarinho, como quem saboreia o último bombom e posso dizer que foi o único livro que me dei ao trabalho de plastificar, até hoje. A minha prima, que chegou só no Verão, começou a ler as primeiras páginas do livro, enquanto eu lia as do meio e creio que lemos juntas, em voz alta, o final, no sotão do meu avô.
Hoje já não tenho nem 11 nem 12 anos, mas continuo, secretamente (bom secretamente, até que este post seja publicado, claro!), a desejar que “alguém” me faça recordar para a posteridade este Dia de Reis, como recordo aquele em que o meu pai me ofereceu o livro das Mulherzinhas. Afinal de contas, o melhor da vida são as surpresas agradáveis. Pois é! E parece mesmo que fui ouvida: duas encomendas que fiz (a saber, um despertador com sons da natureza, para um acordar mais suave e uma catrefada de roupa que encontrei em saldos), foram-me entregues hoje, pela transportadora. Achei engraçado, porque, tinha havido uma primeira tentativa de entrega das encomendas, que não foi possível devido ao facto de não me encontrar em Santiago do Cacém e posteriormente, uma marcação para reentrega das encomendas, a realizar dia 4 de Janeiro, que acabou por não acontecer. Acabei por receber hoje as minhas encomendas, o que teve uma graça especial.
Parece que os Reis sempre me encontraram neste dia, mesmo perdida que estou, no meio do Alentejo!